Vou
compartilhar com vocês o depoimento de minha cliente que por questões éticas
terá um nome fictício, Linda. Antes irei comentar um pouco do histórico de
Linda, com sua autorização, é claro.
Linda
veio me procurar porque estava com algumas dificuldades em seu trabalho, ela
está em uma grande organização já há uns três anos e meio, possui uma função
gerencial e vários pares. A dificuldade de Linda estava com seus pares
gerentes, ela havia criado um projeto que poderia desenvolver sozinha, mas achou
mais interessante e rico agregar outros profissionais e foi aí que ela sentiu
algumas dificuldades.
No
início estava muito empolgada com seu novo projeto, poderia por em prática
alguns novos conhecimentos assimilados em seu MBA feito parte nos E.U.A e parte na Inglaterra.
Pensou
na linha mestra do projeto como planejamento, objetivos, metas, benefícios e
resultados. Então começou a compartilhar e a convidar alguns colegas para
participarem do projeto e então veio à surpresa.
Primeiro colega, bom profissional, com um bom inter-relacionamento,
achou interessante, logo de início já quis mudar a proposta do projeto, focando
um resultado mais direcionado para ele e também ficou com certo ar de
desconfiança quando ela comentou que as sugestões seriam bem vindas, mas não
seria possível mudar a proposta do projeto. A desconfiança dele me lembrou até
um texto que uma amiga me mandou sobre parcerias que dizia mais ou menos assim “que
às vezes as pessoas convidam outras para parcerias, mais para ter alguém que
ajude no trabalho, no desenvolvimento, resultados, alguém que seja um
facilitador e não de fato um parceiro” (interessante colocação, porém faltam
outros enfoques mais profundos sobre o tema).
Linda
ficou surpresa que logo no seu primeiro convite houvesse uma postura e
colocações tão diferentes de sua expectativa, porém não desistiu conversou com
um segundo colega.
Segundo
colega achou a ideia ótima, um pouco trabalhosa, porém ele estava sem “tempo”
para colaborar em um novo projeto, se colocou a disposição cortesmente.
Linda
percebeu que seu colega gostou muito da ideia, mas não estava muito disposto ao
trabalho, afinal era um projeto novo e como tal haveria muito trabalho pela frente.
Foi sincero e gentil, mas até agora nenhum parceiro. E foi para mais uma
tentativa e conversou com mais uma colega.
A
terceira colega ouviu a proposta, gostou da ideia, teceu comentários e fez
sugestões que modificavam as linhas mestras do projeto, resultados, onde a
maior beneficiada seria a colega, não outros parceiros e a organização.
Linda
mais uma vez ficou surpresa e decepcionada com a postura de seus pares, ela
desabafou: “Criei o projeto com a intenção de agregar resultados em nossa área
e organização, porém a sensação que tenho é que ninguém de fato quer ter
trabalho, dividir tarefas e glórias pelo resultado. Todo mundo só pensa em si,
nada de pares e/ou organização, cansei de pessoas que só querem as luzes dos
refletores, o brilho e nada de por a mão na massa, como diria meu avô.”.
Linda
continua “cansei de gente hipócrita com uma pseudo aparência de: centrada,
amiga e cheias de discursos.” Ela estava mesmo brava, ou melhor, uma mistura de
tristeza, decepção e raiva.
Conversamos,
perguntei para ela se o projeto era bom mesmo, disse que sim, comentou mais
detalhadamente sobre ele e como isto beneficiaria sua área e a organização.
Depois
perguntei o que a fez buscar as parcerias, já que poderia conduzir tranquilamente
o projeto, me disse que mais cabeças pensantes agregam, poderia fazer
modificações, aprimoramento e melhoria de resultados. Também haveria mais
facilidade, pois, o trabalho seria dividido como o resultado também.
Comentei
que os colegas também tinham suas prioridades e poderia ver a parceria com dois
enfoques, o primeiro que seria simplesmente uma mão de obra para seu projeto
onde ela, Linda receberia todo o reconhecimento, o segundo é que eles
perceberam o projeto como uma grande chance de se destacarem, terem sucesso por
isto às sugestões acabaram sendo não para aprimorar o projeto, mas sim para
terem mais destaque, afinal nenhum deles havia convidado Linda para seus
projetos e nem comentavam muito com ela.
E
fomos conversando sobre as projeções dela nos colegas, sua própria insegurança
e até a necessidade de dividir o trabalho. Olhamos a situação sobre vários
prismas e o olhar sobre a situação começou a mudar. Deu para entender o campo
energético atuando.
Usamos
algumas técnicas e aí vem o depoimento de Linda sobre nossos exercícios com
Perdão que comentei no início do texto:
“Como
estou fora do país não queria esperar até nosso próximo encontro para contar sobre
os milagres dos exercícios de Perdão. É lógico que o início foi muito difícil
não estar triste, irritada, com raiva mesmo, mas fiz como você pediu, insistiu
o que foi ótimo, os sentimentos que me deixavam em desequilíbrio foram
desaparecendo, até eu sentir um grande vazio, mas era um vazio, leve, muito
leve. Foi quando tive a ideia de apresentar o meu projeto ao meu diretor que
para minha surpresa, gostou muito e pediu para inicia-lo sem perda de tempo,
era como estivesse esperando por ele, que teria seu apoio e traríamos novas e
grandes oportunidades para nossa organização. Agora o projeto está em andamento
sob minha coordenação e tendo muitos colegas querendo participar inclusive os três
que geram todo o nosso trabalho e meu encontro com o Perdão. Estou feliz, pois
o projeto é bom, começa a dar bons frutos e o melhor foi o que aprendi que
quando exercitamos o Perdão: liberamos e transmutamos as conexões que só nos
atrapalham. Vou indo, pois tenho uma reunião e tão logo chegue a São Paulo nos veremos
obrigada por tudo!”
solange7000@uol.com.br
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